
Profissionais decidem pela continuidade da greve da educação, em Goiânia
Em assembleia realizada hoje (04/4), no Setor Sul, servidores municipais da educação de Goiânia (GO) rejeitaram as propostas apresentada pela prefeitura. Ainda durante o ato, professores e servidores administrativos decidiram pela continuidade da greve da educação no município.
Os servidores da Educação municipal de Goiânia declararam greve no dia 15 de março por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
Propostas apresentadas resultaram em continuidade da greve da educação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, Sintego, apresentou durante a atividade, as propostas da Secretaria Municipal de Educação para que os servidores administrativos parassem a greve. De acordo com o Sintego, a Prefeitura expôs os pagamentos das datas-bases de 2020 e 2021 (9,32%) em abril, e em maio, a data-base referente a 2022 (aproximadamente 12%). Além disso, também propuseram criação de Auxílio Transporte e Locomoção de R$250.
Para os professores, a proposta apresentada de reajuste foi de 10,16%, em abril, além de um reajuste de 50% para o Auxílio Transporte e locomoção, a partir do mesmo mês, a fim de que pudessem retornar as atividades. No entanto, os profissionais pedem pelo reajuste dos 33,24% para toda a categoria, conforme determinado pela legislação nacional.
A respeito da continuidade da greve, a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, Bia Lima, destacou: “Quem tem direito de decidir é a Assembleia e por isso nós continuamos. A greve continua por tempo indeterminado. É preciso respeitar os/as trabalhadores/as do município de Goiânia”.